quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Notícias relevantes: Dias antes de morrer, Hebe foi condenada a indenizar mulher de Chitãozinho

Notícia da Band: A nota à imprensa foi, no mínimo, interessante.

Chitãozinho e sua mulher, Márcia Alves, não comemoraram a vitória judicial que moveram contra Hebe Camargo em 2000.


Um dia antes de morrer, a apresentadora foi condenada a pagar 300 salários mínimos (R$ 186,6 mil) de indenização por danos morais à mulher do sertanejo.

Em nota oficial divulgada à imprensa, o casal garantiu que havia superado o desentendimento no passado, quando Hebe chamou Márcia de “falsa”, “garota de programa” e "frequentadora do Café Photô", famosa casa de prostituição de São Paulo.

A apresentadora acreditava que a ex-dançarina teria sido o pivô da separação entre Chitãozinho e Adenair Lima, com quem foi casado por 20 anos.

Veja a nota na íntegra:

"Chitãozinho e Márcia Alves, assim como todo Brasil, sentiram muito a perda daquela que foi a maior apresentadora de televisão de todos os tempos. O casal deseja que Hebe descanse em paz e que a família da artista seja respeitada nesse momento de sofrimento e dor. Ressaltamos que qualquer tipo de desentendimento do passado já havia sido superado há tempos", diz o comunicado divulgado à imprensa.



Notícia da Gazeta:

Dez dias antes de morrer, Hebe Camargo foi sentenciada a pagar 300 salários mínimos (R$ 186.600) a Márcia Regina Alves, mulher do cantor Chitãozinho, da dupla Chitãozinho e Xororó.

Hebe foi ainda condenada a pagar as despesas processuais e honorários advocatícios de Márcia, no valor de 20% do total da condenação.

Hebe entrevistou em seu programa, em outubro de 2000, a ex-mulher de Chitãozinho, Adenair Lima, e seus filhos com o cantor. Segundo Márcia, na entrevista, Hebe a injuriou, "insinuando claramente que ela seria prostituta, oportunista e adúltera".

Em ação aberta em 2001, Márcia disse que Hebe a chamou de garota de programa, disse que ela era frequentadora de um prostíbulo e a comparou a Capitu, prostituta da novela "Laços de Família".

Em sentença publicada em fevereiro de 2011, a Justiça considerou que a apresentadora não teve a intenção de ofender e não atacou "a dignidade de Márcia como pessoa humana".

Em junho do ano passado, Márcia entrou com recurso, dizendo que o ato de Hebe causou danos à sua imagem e à sua honra.

Segundo o acórdão registrado no dia 28 de setembro --um dia antes da morte da apresentadora--, Márcia foi "condenada por antecipação", "enxovalhada" e "agredida psicologicamente" no programa de Hebe. Foi considerado que as palavras e trejeitos de Hebe ofenderam Márcia moralmente e a atingiram em sua honra.
Procurado, o advogado de Hebe, Guilherme Cavalheiro, não quis comentar o caso.

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